Carlos Augusto B. Andrada Imagem refletida. O avesso surge direto vociferando prisões que me interrompem. Pondero, no momento, sobre existência; não a denorex, que apenas ilude e inverte, mas a real transmutada pelas reflexões entre a imagem projetada e sujeito tangível. Penso, logo resisto.
Carlos Augusto B. Andrade Moveram-se pelos mares, terríveis Leviatãs, hoje, estão em todos os lugares para destruírem os amanhãs. Ferozes tentam laçar, os que navegam sem pensar. Olhar crítico é necessário, para não deixar o barco afundar.
Carlos Augusto B. Andrade Voou da janela, direto para minha mão, bela e singela, vermelha realização, subindo pelo braço, sinal de triunfo, fez o mito virar mote, sentimento norte, sensação sorte.
Carlos Augusto B. Andrade Vidas livres, desimpedidas, desejam a experiência de estar unidas. Olhares de águia, sorrisos embriagados, vivência do encontro, entre seres comungados. Lado a lado sem falácias, ajustados nas linhas, e entrelinhas, começam a descoberta com eficácia. Vida a dois antes separadas, agora uma entrelaçadas.
Carlos Augusto B. Andrade Doce momento de repouso, silencioso, singelo, sempiterno, envolto pela canção que embala minha jornada, dá-me o sono merecido, faz-me belo adormecido, prepara-me para o salto certeiro à alvorada.
Carlos Augusto B. Andrade No princípio, eram os fonemas e eles pairavam sem sentido na galáxia dos sons. De uma explosão Transformaram-se na conexão sílabas, estrelas desorganizadas, primeiro bla-bla-bla. No continuum da missão, ousou-se a construir /cas-a/, Morfemas concebidos, sentidos digeridos. A constelação exigia mais: a valsa sonora continuava, a mover tal…